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Religiosidade cristã: doença e libertação

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Existe uma prática religiosa que gera ou mantém doenças e uma outra que leva ao amadurecimento humano? Nem sempre é fácil procurar responder tal pergunta. O que sabemos nos últimos tempos, principalmente com a análise das ciências sobre a religião, é que sua expressão se apresenta com uma ‘muleta psicológica’ ao ser humano. A concepção que solidificou nesse sentido, até mesmo no senso comum, foi o da psicanálise, que trata a crença em Deus como um desejo infantil não reconhecido por um pai superprotetor. Podemos dizer que é verdade a afirmação da psicanálise? Em grande parte, sim. Porém, não toda. Nos últimos tempos, ao menos na religião cristã, e dizemos especificamente no Brasil, sua prática tem tomado ares de neurose coletiva. Ficou visível o endeusamento de padres e pastores que prometem cura, libertação e proteção. O que chama atenção é que não é Deus que conta na relação, mas o pregador. Caso o ‘curandeiro’ seja falho, não consiga atingir o objetivo, ajudar ao fiel, por m